sábado, 20 de abril de 2019

Jack London 11 min · caution-traingle Essa publicação está violando nossos Padrões da Comunidade, portanto, ninguém mais pode vê-la. Segurança: As pessoas precisam sentir-se seguras para construir uma comunidade. Assumimos o compromisso de remover conteúdo que promova riscos no mundo real, inclusive (entre outros) danos físicos, financeiros e emocionais. P.Scriptum KKKKKKKKKKKKKKKKK Qualquer um pode ver minha última postagem



Jack London está com Kadosh Trintaetres.
33 min

Há sinais muito claros de recessão global para os próximos meses. Capacidade do mercado de impor silenciosamente os parâmetros mais desejáveis para o estabelecimento da racionalidade instrumental, com a qual poderia extrair a mais-valia ótima do desempenho da economia, simplesmente deixou de existir. Redefinem-se , dia após dia, as relações políticas e econômicas no mundo, e as hierarquias estremecem no mesmo passo. Oportunidades da globalização foram ceifadas por uma onda de imposição de desafios mútuos que promete muito pouco, em termos de rentabilidade. Não bastasse isso, qualquer analfabeto funcional é capaz de enumerar na ponta dos dedos as evidências mais recentes sobre os efeitos sociais negativos deste processo, ainda que submissos ao ilusório cenário de uma improvável nova ordem internacional. E o que dizer do mais que evidente déficit de ''governabilidade'' na perspectiva destes processos? Praticamente, só a China tem autonomia política para ''operar'' sua economia de acordo com a música. O resto simplesmente pena horrendamente. A nova teoria da convergência defendida pelas correntes liberais afirma que : '' That all advenced industrial countries tend toward common ways of producing and organization economic life. Where they do not converge, the explanation lies in distortions introduced by history and politics'' (Berger and Dore)'' Tecnologia? Corporações internacioanis? Novos meios de competição e a competição em si? Competition, imitationm diffusio of best pratice, trade, and capital mobility operate to produce convergence across nations in the structures of produtions and in the relations among economy society and stante? Para um conjunto bem ilustre de autores filiados a diferentes correntes da economia política, essa visão panglossista da economia atual está ancorada em tres mitos: 1 - que a prosperidade da economia global é um produto exclusivo das forças de mer cado. 2 - que tais desenvovilmentos são um processo natural, universalista e inevitável. 3- Que as forças do mercado seriam capazes, por si só, de submeter a soberania dos Estados nacionais aos seus desígnios. Esta tese, na sua versão mais ousada, fala do poder dos rebanhos eletrônicos das Bolsas de Valores e até mesmo de uma suposta ''extinção dos Estados Nacionais'' mediante a chantagem econômica. Versão bastante ingênua do que se apresenta a nossos olhos atualmente: primeiro, porque a dinâmica capitalista é ainda muito ditada pelas economias nacionais, apesar das tendências no comércio e no investimento direto estrangeiro. Segundo, há toda uma problemática político-institucional em curso nas principais potências mundiais, que deprimem o plano global e exigem a criação de novos mecanismos de regulação econômica mundial que parecem estarem sendo evitados furiosamente, a julgar pelo sucateamento dos poucos que já existem.Mais uma vez, o MOINHO SATÂNICO DE KARL POLANY deverá falar mais alto que as diminutas vozes de pretensos especialistas, e a substância da sociedade subordinada às leis do mercado, à sua ''acumulação de riqueza abstrata'', virá à tona em forma de desafios intransponíveis às metas de crescimento econômico das nações, com exceção das tiranias disfarçadas de economias de mercado.
K.M.

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