domingo, 9 de junho de 2019

RISCO DE DAR RAZÃO

Rosto sem licença
(intro-dirigido)
num cálculo balístico
das aparências, até chegar à 
aparência despistadora, 
uma aversão toda esticada 
por falsas concessões (real-
mente pedante, sem
levar em conta os
ferimentos multinacionais
da Terra (quem ligava?).
''Riesgo, al producir sentido, de dar razón''.
Pedaço de réptil exposto
à visitação sexual pública,
fechando a discussão...
Agenda oculta depois, 
no estrangeiro: COMPARAÇÕES
e BALANÇAS, injetadas de Sol
e inúteis súplicas brindantes.
Sabendo a moças sérias
correndo para tornarem-se ''aquilo''
nas cotações do Mercado:
despertar de apetites entre 
restos edificantes de dialética,
deixando-se, aos poucos,
se submeter pela programação.
A Língua reptiliana está aninhada ali,
naquele foco de radiação permissiva,
entre correções de rumo abruptas
e pequenos heróis com pastas.
O Poeta prepara sua leitura
como um vilão de mérito,
com a melhor das intenções.

*

«Hay que encontrar», 
nos explica Bataille 
cuando elige «silencio» 
como «ejemplo de palabra deslizante», 
«palabras» y «objetos» que, 
de esta manera, «nos hagan deslizar»... 
¿Hacia qué? Sin duda hacia otras palabras, 
hacia otros objetos que anuncian la soberanía.

KM

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