sábado, 15 de dezembro de 2018

A Passagem do Dragão Através do CH´IEN (Segundo o Hexagrama 1, do I CHING)

O Dragão, inteligência cujas modificações
são ilimitadas, ESTÁ OCULTO: sem solda
na dobra de sua placa. SOLO em seu
período de não-ação (wu wei) meta-
física, não inteligível aos homens.
Depois, a tentativa vitoriosa arrisca
o PROTÓTIPO. O Dragão emerge
do arrozal, cavalgando um resto de sonho.
O sentido do CH´IEN é reforçado,
o ÉTER POSITIVO começa a engendrar
o gráfico de sua marca. O SOL
completa a idéia que o investe
de LETRAS; o nome do Dragão
sibila no espaço, assina o ar, o
raio, a luz vermelha usando sua
velocidade de mutação intrínseca.
Grande, em VERDADE, é o poder gerador
do CRIATIVO, que fixa a qualidade
do que é FIRME na dobra da Sombra.
A iniciativa é primordial e influente
na forma dos arquétipos se manifestarem.
Fio finito limítrofe com infinito in
LIMINE - MÓBILE HIPOTÉTICO -
Acertado, adaptado, APTO e BON
na passagem apreendida no papel,
rasante na Sombra repetida do Mundo.
VANTAJOSO fincar-se nas fotos espelhadas
diante DAQUILO que SE AGUÇA.
EFEITOS DE UMA IMAGEM. Fértil
começo das miríades de processos,
fio condutor da ação do CÉU. A
repetição do trigrama CH ´IEN,
que tem o CÉU como IMAGEM,
indica o movimento do CÉU.
Pousado sobre a terceira Linha,
o Dragão se manifesta, INCANSÁVEL,
num movimento que jamais reduz
seu RITMO, plenamente in-formado
pelo CÉU. Força propulsora, eletrica-
mente carregada, o Dragão se torna visível.
Todas as Cabalas se ocultam
em sua COLUNA, sua FOME
que ''abisma'' os dietistas midiáticos
do IMPÉRIO. O Dragão verte-se,
na sensação emaranhada do CÉU,
para a língua mais próxima.
SEGREDO POLIGLOTA CHINÊS.
RADIAÇÃO PERCEPTÍVEL
DO SANGUE MESMO (no entre)
RESGATANDO BOCADOS DO CORPO
COM QUE SE ESCREVE O CÉU.
Aqui, seu mais generoso rancor
diz muito sobre tudo que é SAQUEADO
da casa do IN-FORMANTE;
ali, pratica seu exorcismo até
na água onde sua OUSADIA
resiste ao materialismo histórico.
CRIATIVO O DIA TODO. PERIGO,
MAS NENHUMA CULPA. Pero
trelew lo llevan en si mismos
como um coágulo que se torna bússola
benigna no meio da tempestade.
Translúcido no fim, o Dragão
pousa sobre a Linha 5, e
na sua plenitude rege o Mundo.
o LABIRINTO agora é um
PEDAÇO DE CABEÇA que
relaxa em antigas línguas germânicas;
AQUI O CAMINHO É RETO
ainda que avance puteando alegremente
no ESCURO, com sua VISÃO
por farol: passa pelo gerenciamento
das negociações, e os posicionamentos
entre elas. GANG: FIRME!, como um
caminhão de tribunas ambulantes e
bancos, onde oligarcas se instalaram
com seus assessores na trama das mudanças,
completando os fenômenos com
CORREÇÃO. Modestos e cautos,
os titulares da Nação também acenam
(discretamente)
à passagem da COISA
que endireita os assuntos,
desvendando as tendências inatas dos processos.
Emitem ainda uma linha prismática
de pensamentos que voam ao seu encontro,
algo que não comove o Dragão.
Enfim, vêem no Dragão mais INTUIÇÃO
que em todos seus computadores políticos
JUNTOS, e mais CONFIANÇA AUTO-DIDATA
que em todos seus partidos eletrônicos
EQUACIONADOS, desejando profundamente
inter-agirem NAQUELE AUGE
que identificam longe no CÉU.
O Dragão acelera, se antecipa
aos homens com terrível facilidade,
chamando a si o DIA PLENO DE SI MESMO.
Assim atinge os detalhes que escapam,
os ângulos ocultos da mente
que fogem ao olho disperso da TERRA.
O Dragão, concentrando seu OLHO
desde o ALTO, se tornará arrogante
demais e logo desaparecerá. Na Linha 6, 
nas profundezas seminais insondáveis
de onde emergiu cuspindo FOGO,
o Dragão voltará ao estado de feto
acrobático, oculto e omnisciente. CH´IEN.

K.M.

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