quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

RE-LIGARE

Desentendo-me comigo
naquilo que me lê, e que
amontado revê o desenho
da ação, em TESE.
O que vira artigo de troca
não procede exatamente
do que vejo caminhando
contra certa cheia de acertos.
Seguro em meus dedos
a fruição do gozo, no MEIO,
antes do fim, para que quando
se ofereça o prazer previsto,
o outdoor sentido seja
inesperadamente vivo, e
faça valer a pena o EU
parado na porta da percepção.
Assim consigo dirimir a vida
irredutível do destino escrito,
extraindo e fixando sua essência.
A felicidade, convertida alquimicamente
dentro dos laudos terminais
continuará presa no mar engalfinhado,
sob seios e interjeições pudicas,
assim como nas mãos vazias
seguirá inoculada a máquina muda
da leitura, acesa e inconsútil,
ciente de todo detalhe insuspeitado
e toda possibilidade de alastramento.
Ilimitado ou banhado por
nuvens de sal e ódio, o
esgrimado suor sujo
do Poeta, adentrará o sonho proibido,
combinando rostos e bocas
em meio aos maus augúrios do Destino.
MAS NEM TANTO! A palavra
é mais coerente, CACHORRO!
Sim, com os DENTES!
Desnecessário dizer
o que ocorre AQUI.

K.M.

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